O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, endossou nesta terça-feira o discurso do presidente Jair Bolsonaro ao apontar responsabilidade dos tributos estaduais no avanço do preço dos combustíveis. O imposto estadual compõe parte importante do preço dos combustíveis, mas não houve elevação de alíquota recentemente. Os reajustes feitos foram praticados pela própria Petrobras.
A segunda parte, que é do preço, corresponde a uma série de tributos e outros termos da equação — afirmou o general à comissão geral da Câmara dos Deputados
A distribuição e revenda, o custo da mistura do etanol anidro, imposto estaduais, o ICMS, impostos federais, como a CIDE, PIS, COFINS etc.
— Esses impostos aqui eles estão na cadeia e o que o que afeta, porque ele acaba impactando todos os outros, é exatamente o ICMS – afirmou aos deputados.
Silva e Luna disse que é isso que provoca elevação, quando há flutuação nos preços praticados pela estatal:
— É um efeito que acontece em cascata e gera alguma volatilidade no preço de combustível.
Da mesma forma, ele atribuiu aos impostos estaduais parte da responsabilidade pela elevação do preço do gás de cozinha.
— Lembro que não incide sobre o botijão de gás impostos federais, esses impostos estão zerados. O que incide são impostos estaduais e a tributação na revenda.