Especialista avalia o risco de sub-variante da Ômicron atingir Sergipe

Em entrevista ao programa Comando das 12, do Portal Fan F1, o coordenador da força-tarefa Covid-19 da Universidade Federal de Sergipe e membro do Comitê Técnico Científico, Lysandro Borges, avaliou o cenário epidemiológico da Covid-19 no estado com relação à iminente sub-variante da Ômicron.

“A gente está numa situação confortável em Sergipe, temos uma taxa de vacinação muito boa, e muita gente em contato com o vírus, isso gera uma redução da circulação da cepa Ômicron que mais circulou no estado, a B.1. Agora com  o surgimento dessa variante b.2, outra sub-variante mais infecciosa, temos que nos preparar para o aumento de casos que podem ocorrer, mas isso só vai ser descoberto se a gente fazer testes. As pessoas não querem mais fazer por estarem vacinadas, então a gente fica no escuro, sem saber se essa cepa já circula no nosso estado”, explicou.

Na oportunidade, o especialista também  ressaltou a necessidade de serem mantidas as medidas sanitárias de enfrentamento ao vírus  e de um estágio de vigilância após o uso de máscaras de proteção individual deixar de ser obrigatório em Sergipe.

“O cuidado que temos que ter agora é seguir as recomendações, continuar com o uso da máscara e evitar as aglomerações, mesmo que a gente veja que a população considera que a pandemia acabou. A pandemia só acaba quando o vírus se transformar em uma cepa mais leve e menos infecciosa e que cause menos casos. O momento agora é de atenção e cautela, principalmente com essa cepa aumentando casos na Europa e na Ásia, que acabam escoando no Brasil um tempo depois”, finalizou.

 

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