CARLOS BATALHA – CASOS E CAUSOS: “PIADA SEM GRAÇA E DE PÉSSIMO GOSTO”!

Olá amigos e amigas, leitores da Folha de Sergipe.
Abrimos espaço aqui da nossa coluna CASOS E CAUSOS para repudiarmos uma inserção sem a menor graça em uma determinada rede social durante a semana.
Dois personagens passaram um bom tempo denegrindo a imagem de uma das figuras mais conhecidas e queridas do nosso estado, e que já foi alvo de várias matérias em rede nacional e até mesmo internacional. Estou me referindo ao prático Zé Peixe que já foi inclusive condecorado pela Marinha Brasileira por durante vários anos e por muitos dias da semana guiar os navios que aqui chegavam para adentrarem à boca da barra.
Escultura em homenagem a Zé Peixe instalada no espelho d’água no Museu da Gente Sergipana.
Zé Peixe era conhecido por todos os comandantes que aqui chegavam, que solicitavam os seus préstimos para que ele os guiassem barra a dentro. Dotado de uma habilidade extraordinária na natação, o prático ao vislumbrar uma grande embarcação mergulhava de imediato no Rio Sergipe, alcançando mar aberto, e indo de encontro a mesma. Escalava o casco do navio, dirigia-se à proa e mergulhando de uma altura muitas vezes semelhante a um prédio de seis andares, nadava por três ou quatro horas até levar a embarcação a um local seguro e livre de arrecifes e pedras.
Pois bem. Esse homem, dotado de um preparo físico extraordinário, e que exerceu essa prática por 70 anos, falecendo aos 85, chegava a nadar 15km mar a dentro, enfrentando muitas das vezes fortes ventos e correntezas contrárias, e que era conhecido por capitães de todos os cantos do mundo, teve a sua alma desrespeitada por uma figura que entre gargalhadas sem graça acompanhado por uma outra figura também sem a menor graça, o chamou dentre outras coisas de desocupado e flanelinha.
Fica aqui o protesto da Folha de Sergipe, porque todo ser humano merece respeito, principalmente quando é uma personagem marcante como foi Zé Peixe, e ainda mais quando não está mais entre nós.
O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO AFRICANA DE FUTEBOL
Chico de França ao lado de João Havelange e Joseph Blater
O radialista Carlos Francelino de França, mais conhecido como Chico de França é um personagem muito folclórico.
Já contamos aqui algumas das suas peripécias como levar enganado um paralelepípedo para o Maracanã dentro de uma sacola. Nos propor em Manaus a compra de um vídeo cassete, e outras mais.
Vamos a mais um CAUSO do nosso amigo.
Final da década de 80, solenidade da FIFA no Rio de Janeiro, onde seriam premiados personalidades do país e do mundo que se destacavam no esporte, inclusive da imprensa. Aqui de Sergipe, Augusto Júnior iria receber a Bola de Ouro, como o melhor plantonista esportivo do país. Ao viajar, o nosso querido Augusto levou como convidado o Chico.
Chega a solenidade, e o mestre de cerimônias começa a chamar para a primeira fila as autoridades presentes. Primeiramente o presidente da FIFA, Joseph Blater. Depois, o presidente da CBF, João Havelange. A seguir, o representante da Federação Africana de Futebol. Eis que surge Chico de França, que é negro, e senta-se ao lado das autoridades. Imagina a confusão que deu, porque logo depois o verdadeiro representante dos africanos apareceu para ocupar o seu assento e houve uma estrepitosa vaia no ambiente. O nosso Chico teve seu minuto de fama.
PERGUNTA EM PORTUGUÊS, E OUVE A RESPOSTA EM INGLÊS
Goleiro Tony Meola
O nosso Chico de França não sabe nem pronunciar Hot Dog em inglês, quanto mais entrevistar alguém.
O que não falta no nosso personagem é cara de pau. Em 1994 ele foi pela Rádio Jornal para a cobertura da Copa do Mundo ocorrida nos Estados Unidos. Terminada a partida do time da casa contra o Brasil, o nosso Chico invade o gramado, e no seu português pergunta ao goleiro americano o que achou da partida. O goleiro Tony Meola, naturalmente responde em inglês. kkkk Chico sai todo faceiro. A turma do estúdio que não era brincadeira, gravou a conversa e mandou traduzir a resposta para gargalhada geral. Meola respondeu. ” não estou entendendo nada que você falou. Fale em inglês”. kkkk
OUTRA DE FRANÇA
Chico queria ir para o Rio de graça.
Certa feita Chico de França iria viajar para Salvador. Comprou a passagem e dirigiu-se à rodoviária. Chegando ao terminal, o Negão da Arapuca como também é conhecido, entrou em um ônibus que iria para o Rio de Janeiro. Ao ser descoberto, o nosso amigo armou a maior confusão dizendo não haver problema porque a empresa era a mesma. Deu trabalho para sair e quase que chamam a polícia. Na realidade, o nosso amigo queria aplicar. Queria pagara um preço para Salvador, e viajar para a Cidade Maravilhosa kkkkkk
CARLOS BATALHA – CASOS E CAUSOS: “PIADA SEM GRAÇA E DE PÉSSIMO GOSTO”!
Carlos Batalha
Jornalista e Radialista
https://folhadesergipe.com/

Deixe uma resposta