Estamos a quase seis meses das eleições e a pouco mais de 4 meses das convenções partidárias. E o agrupamento governista continua com cinco pré-candidatos a prefeito de Aracaju: Luiz Roberto (PDT), Yandra Moura (União Brasil), Katarina Feitoza (PSD), Fabiano Oliveira (PP) e Danielle Garcia (MDB).
O líder do agrupamento, o governador Fábio Mitidieri (PSD), ainda não conseguiu a unidade em torno do pré-candidato do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), que é Luiz Roberto, seu secretário de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura. FM tem um acordo político com Edvaldo, firmado em 2022, de apoiar seu candidato à sua sucessão em 2024 por ele ter retirado seu nome da disputa ao governo, quando liderava as pesquisas, para apoiá-lo.
Dos cinco nomes, nenhum deles dar indícios de que pode recuar da disputa. O entendimento é que o consenso só pode existir se cada um for o pré-candidato que une o bloco. O próprio governador já externou isso.
Enquanto continua o cenário político de que a unidade não será praticamente uma “missão impossível” no bloco governista, a deputada federal Yandra Moura é a única que já tem chapa majoritária formada. Vai para a disputa eleitoral tendo o ex-governador Belivaldo Chagas como seu vice.
Nesta terça-feira, Belivaldo se filiou ao Podemos, um partido do agrupamento de Yandra, para poder ir para a disputa como seu vice. Abriu mão da presidência do PSD, que tem Katarina Feitoza como pré-candidata.
Será uma chapa da juventude com a experiência. A jovem Yandra foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal por Sergipe e a mais votada. Já Belivaldo foi duas vezes governador, duas vezes vice e quatro vezes deputado estadual. Foi o governador que equilibrou as finanças do Estado.
Trocando em miúdos, Yandra sai na frente na sucessão municipal por ser a primeira pré-candidata a prefeita de Aracaju que já tem chapa majoritária definida.
No final deste mês dirigentes nacional do Podemos estará em Sergipe para oficializar a pré-candidatura de Belivaldo como vice de Yandra, em um grande ato político na capital sergipana.
Por: Rita Oliveira
